Há duas noites que o Miguel passado cerca de 2 horas de adormecer chora, fica agitado na cama, todo transpirado, mas efectivamente está a dormir (tem os olhitos fechados, mas chama pelo papá e pela mamã...). O miguel desde que nasceu dorme toda a noite (com a excepção de quando está doentinho). Não tem febre, durante o dia está bem disposto e de manhã quando lhe pergunto o que se passou durante a noite ele não se lembra de nada...serão os chamados e os tão temidos "Terrores Nocturnos"? Não sei o que será mas vou ficar atenta!
"Não se devem confundir terrores nocturnos com pesadelos, e a idade em que acontecem os primeiros é mais precoce. No terror nocturno, a criança grita – muitas vezes um autêntico grito de terror, mas ao contrário do pesadelo, em que o próprio está assustado, quem fica mais receoso, neste caso, são os pais -, senta-se, está agitada, parece estar a lutar contra monstros ou «possuída», às vezes quase alucinada. Mas não está acordada, como nos pesadelos.
Quando os pais se aproximam, a criança parece não perceber quem eles são e até os afasta, com comportamentos que parecem ilógicos. «Então nós estamos lá e ela parece que não nos quer!». O que acontece, no terror nocturno, é uma mudança do ciclo de sono, mais na segunda metade da noite, com um estádio que nem é de dormir nem é de acordar, uma zona cinzenta que não dá para perceber a realidade como é, mas que a inclui no sonho – e os pais podem parecer os hipotéticos monstros que a perseguiam. Tentar acalmar não resulta, para desespero dos pais – mas nunca se esqueçam que, por paradoxal que pareça, aquela figurinha a mexer-se, a gritar e a espernear, não está a sentir medo. Repito: um terror nocturno não é um pesadelo. Muitas vezes não fazer nada é a melhor solução e a criança volta a deitar-se e a dormir.
O que fazer num terror nocturno?Há duas hipóteses, para os pais actuarem. Uma, que resulta pouco, é tentar que a criança acorde. Se ela acordar e percepcionar os pais, já rompeu com o estádio anterior e a partir daí poderá regressar ao sono, se bem que possa aí ter medo. Outra opção – que resulta mais
Quando os pais se aproximam, a criança parece não perceber quem eles são e até os afasta, com comportamentos que parecem ilógicos. «Então nós estamos lá e ela parece que não nos quer!». O que acontece, no terror nocturno, é uma mudança do ciclo de sono, mais na segunda metade da noite, com um estádio que nem é de dormir nem é de acordar, uma zona cinzenta que não dá para perceber a realidade como é, mas que a inclui no sonho – e os pais podem parecer os hipotéticos monstros que a perseguiam. Tentar acalmar não resulta, para desespero dos pais – mas nunca se esqueçam que, por paradoxal que pareça, aquela figurinha a mexer-se, a gritar e a espernear, não está a sentir medo. Repito: um terror nocturno não é um pesadelo. Muitas vezes não fazer nada é a melhor solução e a criança volta a deitar-se e a dormir.
O que fazer num terror nocturno?Há duas hipóteses, para os pais actuarem. Uma, que resulta pouco, é tentar que a criança acorde. Se ela acordar e percepcionar os pais, já rompeu com o estádio anterior e a partir daí poderá regressar ao sono, se bem que possa aí ter medo. Outra opção – que resulta mais
frequentemente – é não a acordar e, pelo contrário, reencaminhá-la para o sono, «reescrevendo» o guião do filme. Dizendo, por exemplo, «e depois veio o Noddy e o Ruca (ou qualquer outro herói do momento), e mais o teu ursinho, e então os maus foram embora e foram todos fazer um grande ó-ó porque estavam muito cansados e foi muito bom».
Tudo isto dito em voz «off», calma e tranquila, ajeitando a criança na cama e transformando esse momento de completa disrupção numa reorganização corporal e mental. Passado um bocadinho a criança está a dormir."
Tudo isto dito em voz «off», calma e tranquila, ajeitando a criança na cama e transformando esse momento de completa disrupção numa reorganização corporal e mental. Passado um bocadinho a criança está a dormir."
Sabes Cláudia, o meu filho também dorme a noite todas desdes os 3 meses e de há duas para cá tem acordado. Ainda ontem, acordou a choramingar de hora em hora. Estou aqui podre. E estive a falar com o meu marido e chegamos à conclusão que poderia ser isto. Agora como diferenciar uma coisa da outra? o meu de uma das vezes até me pediu para ir para a sala. Agarrei-o e levei-o para a minha cama, ficamos abraçados e depois quando voltou a deixar-se dormir pu-lo na caminha dele de novo.
ResponderEliminarPor norma não acorda, mas depois de o aconchegarmos ele fica a dormir outra vez.
Depois acorda bem disposto. Espero que isto lhe passe rápido. Ao meu e ao teu.
bj**
hmmm nao conhecia essas tacticas...
ResponderEliminarOh que chatice, espero que passe :)
ResponderEliminarOlá Cláudia, os pesadelos são sempre á mesma hora? Dizem que os pesadelos nocturnos acontecem sempre por volta da mesma hora. O meu filho mais velho teve. Bjs
ResponderEliminarGostei mt deste teu post. Uma boa ajuda sem duvida. grande beijinho
ResponderEliminarSempre bom saber estas coisas, obrigada pelo post :-)
ResponderEliminarTens um miminho no meu blogue, beijinho
ResponderEliminarEspero que passe e que não seja nada disso porque acaba por ser uma aflição,mas o texto ajuda,bjinhos
ResponderEliminarA minha filha sempre dormiu lindamente e há uns tempos para cá acorda todas as noites (às vezes mais que uma vez), vamos dar com ela sentada na cama ou mesmo em pé ao lado da cama. Vamos lá ver se isto passa...
ResponderEliminarSe acontecer com a M vou ficar feita barata tonta. Espero não me esquecer deste texto!!!
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